O Ramo Mocinha entronca com o Ramo Minas na terceira geração através do casamento de Maria Emília Gambôa de Mello e Minas e de Manuel Jerónimo Mocinha.
A noiva tinha 17 anos e o noivo, viúvo, 41 anos.
Com este casamento estabelecem-se pela primeira vez os Minas em Campo Maior.
A certidão de casamento pode-se ver em DOCUMENTOS.
Manuel Jerónimo Mocinha era filho de João Rodrigues Mocinha e irmão de Maria José Mocinha que casa com Justo Garcia e esta, por sua vez, foi avó de Maria José Garcia Regalla que casa com João Rodrigues Minas.
Ou seja, quando o ramo Minas entronca com o Mocinha (4ªGeração), os noivos eram primos em segundo grau.
O primeiro Mocinha que estudámos foi João Rodrigues Mocinha. Nasceu em 1766. Casou com Maria do Carmo da Glória, também de Campo Maior. Fez uma grande fortuna.
Teve 3 filhos:
-Ana Rita Mocinha Pereira que casa com José Joaquim da Silva Pereira (de Braga).
-Maria José Mocinha que casa con D. Justo Marcos y Garcia - são nossos quartos-avós
-Maria José Mocinha que casa con D. Justo Marcos y Garcia - são nossos quartos-avós
-Manuel Jerónimo Mocinha que casa primeiro com Maria Joana da Matta ( teem unicamente um
filho que morre com 80 dias) e depois da morte da primeira mulher casa com Maria Emília de Mello
e Minas - São nossos trisavós
filho que morre com 80 dias) e depois da morte da primeira mulher casa com Maria Emília de Mello
e Minas - São nossos trisavós
Como propriedades suas destacam-se a Herdade da Boavista, Conceição, Barrocais e anexos (o que hoje conhecemos como Boavista), a Herdade das Lombas (?) e a Herdade da Enxara. Muitos olivais, muitos ferragiais e courelas (atenção que muita vezes na base das herdades estava a junção de várias courelas) e muitas casas, entre as quais uma morada de casas nobres, em Campo Maior.
À hora da sua morte deixa em partilhas muitas verbas de dívidas para com ele o que nos leva a crer por tão extensa lista e todas com nomes e dívidas assumidas que era negócio seu emprestar dinheiro a
juros. O direito à cobrança das dívidas deixa-o em testamento. São dívidas legais. Tanto em dinheiro
espanhol como português.
juros. O direito à cobrança das dívidas deixa-o em testamento. São dívidas legais. Tanto em dinheiro
espanhol como português.
Refere ainda no seu testamento gratificações para os seus caixeiros. Tinha, em Campo Maior, o que à época se chamava de Casa Bancária.
Morre em 22/9/1842.
Deixou muito dinheiro e propriedades. Era um homem muito rico e para além de propriedades e créditos, com muito dinheiro "vivo".
Deixou muito dinheiro e propriedades. Era um homem muito rico e para além de propriedades e créditos, com muito dinheiro "vivo".
Património de João Rodrigues Mocinha:
Boavista/ Barrocais anexos e Conceição//Enxara/ Herdade das Lombas(?)/ muitos olivais/ muitos ferragiais e courelas/ 500 cabeças de gado / 14 juntas de bois/29 contos e 403 mil reis /milhares e
milhares de réis em créditos (centenas de contos de réis)/ muitas casas de altos e baixos e uma
morada de casas nobres com adega e cavalariças.
milhares de réis em créditos (centenas de contos de réis)/ muitas casas de altos e baixos e uma
morada de casas nobres com adega e cavalariças.
(ver em DOCUMENTOS as partilhas de João Mocinha)
Descendência de João Rodrigues Mocinha e de Maria do Carmo da Glória:
1- Ana Ritta Mocinha ´casa com José da Silva Pereira (de Braga). Os filhos do casal:
1.1-José Mocinha Pereira, que casou a 16/3/1870, com D. Maria Cândida da Fonseca da Matta. Ele casou com 25 anos, registando-se com profissao "proprietário", ela com 26 anos
1.2- Jerónimo Mocinha Pereira, médico. Casou em 1885, com a prima Maria do Carmo (filha da tia Maria José Mocinha). A noiva tinha 42 anos e o noivo 26 anos.
1.3- Justo Mocinha Pereira, que casa em 1876, tambem com uma prima (filha também da tia Maria
José Mocinha). Ou seja dois irmãos casam com duas irmãs. Primos direitos entre eles. Esta prima era a filha mais nova da Maria José Mocinha e do D. Justo. Os noivos tinham ambos 25 anos. Como profissão do noivo aparece registado "filho de familia".
1,4- outro José Mocinha Pereira, que casa em 15/11/1871, com D. Maria do Carmo Felix d`Almeida. O noivo tinha 25 anos e era lavrador. Ela tinha 19 anos. Tiveram 5 filhos.
2-Maria José Mocinha que casa, aos vinte anos ( tinha casado anteriormente aos 18 anos com Joaquim José Sertã e era viúva deste casamento), com Don Justo Marcos y Garcia ( ver em capitulo especial, este RAMO). O casal tem 5 filhas:
2.1- Maria Justa - n.1839. Casa em 1867, aos 28 anos, com o Dr José Maria da Fonseca Regalla.
Médico. Natural de Aveiro. Também com 28 anos de idade. Foram os nossos trisavós. Deixaram 3 filhos - Maria Regalla ( nossa bisavó), Ana Regalla e José Garcia Regalla ( também médico como o pai).
2.2- Ana das Dores - n.1840, casa em 3/08/1878, com Joao Diogo Agrella, médico madeirense.
Natural do Funchal. Ele tinha 32 anos quando casam e ela 38 anos. Casa no mesmo dia e juntamente com a irmã Baldomeira.
2.3 - Maria do Carmo - n.1843. Casa com o primo (filho da tia Ana Rita Mocinha) Jerónimo Mocinha Pereira, médico. Ele casa com 26 anos e ela com 42 anos. Não têem filhos. Apesar de tão grande diferença de idades é o marido que morre antes e ela deixa toda a fortuna ao sobrinho José Regalla, filho da irmã Justa e casado também com uma sobrinha, filha da irmã Baldomeira. As outras irmãs tentam, sem sucesso interditá-la. Sem sucesso pois é examinada por uma Junta Médica e, com 84
anos de idade, é considerada sã e capaz de dispôr livremente dos seus bens.
2.4- Baldomeira Cândida - n.1849. Casa a 3/08/1878 , juntamente com a irmã Ana das Dores, ambas na Igreja Matriz. Casa com o Bacharel em Direito, e Juiz em Elvas, Dr José Maria Pedroso Baratta
dos Reis. Ela com 29 anos, ele com 36 anos. O noivo, como curiosidade, era sobrinho de Joao Carlos da Matta Gâmboa de Mello e Minas, filho da irmã deste D. Ana Adelaide Christina de Mattos e do sem marido Ivo Baratta dos Reis.
2.5- Maria José - n. 1851. Casa em 1876, com o primo ( também filho da tia Ana Ritta Mocinha), Justo Mocinha Pereira. Ambos com 25 anos. O noivo, por altura do casamento tem como profissão "filho de familia"
3. Manuel Jerónimo Mocinha casa uma primeira vez com D. Maria Joana da Matta , têem um filho que morre com meses, enviúva e casa uma segunda vez com D. Maria Emília Gambôa de Mello e Minas. Filhos do casal:
3.1-Manuel Jerónimo Minas Mocinha. Solteiro. Tem uma filha, Maria Amélia Minas Mocinha. Esta
filha vai dar origem ao ramo Minas da Piedade.´
3.2- João Rodrigues Minas Mocinha. Nasce em 1869. Casa em 1896, com a prima em segundo grau Maria Garcia Regalla (neta da Maria José Mocinha e do D. Justo). O noivo tinha 27 anos e a noiva tinha 23 anos. Tiveram um filho, Agnelo Regalla Minas (n. 5/01/1900) e que casa aos 24 anos com Sofia Tello da Gama, de 25 anos. São os nossos avós.
Descendência de João Rodrigues Mocinha e de Maria do Carmo da Glória:
1- Ana Ritta Mocinha ´casa com José da Silva Pereira (de Braga). Os filhos do casal:
1.1-José Mocinha Pereira, que casou a 16/3/1870, com D. Maria Cândida da Fonseca da Matta. Ele casou com 25 anos, registando-se com profissao "proprietário", ela com 26 anos
1.2- Jerónimo Mocinha Pereira, médico. Casou em 1885, com a prima Maria do Carmo (filha da tia Maria José Mocinha). A noiva tinha 42 anos e o noivo 26 anos.
1.3- Justo Mocinha Pereira, que casa em 1876, tambem com uma prima (filha também da tia Maria
José Mocinha). Ou seja dois irmãos casam com duas irmãs. Primos direitos entre eles. Esta prima era a filha mais nova da Maria José Mocinha e do D. Justo. Os noivos tinham ambos 25 anos. Como profissão do noivo aparece registado "filho de familia".
1,4- outro José Mocinha Pereira, que casa em 15/11/1871, com D. Maria do Carmo Felix d`Almeida. O noivo tinha 25 anos e era lavrador. Ela tinha 19 anos. Tiveram 5 filhos.
2-Maria José Mocinha que casa, aos vinte anos ( tinha casado anteriormente aos 18 anos com Joaquim José Sertã e era viúva deste casamento), com Don Justo Marcos y Garcia ( ver em capitulo especial, este RAMO). O casal tem 5 filhas:
2.1- Maria Justa - n.1839. Casa em 1867, aos 28 anos, com o Dr José Maria da Fonseca Regalla.
Médico. Natural de Aveiro. Também com 28 anos de idade. Foram os nossos trisavós. Deixaram 3 filhos - Maria Regalla ( nossa bisavó), Ana Regalla e José Garcia Regalla ( também médico como o pai).
2.2- Ana das Dores - n.1840, casa em 3/08/1878, com Joao Diogo Agrella, médico madeirense.
Natural do Funchal. Ele tinha 32 anos quando casam e ela 38 anos. Casa no mesmo dia e juntamente com a irmã Baldomeira.
2.3 - Maria do Carmo - n.1843. Casa com o primo (filho da tia Ana Rita Mocinha) Jerónimo Mocinha Pereira, médico. Ele casa com 26 anos e ela com 42 anos. Não têem filhos. Apesar de tão grande diferença de idades é o marido que morre antes e ela deixa toda a fortuna ao sobrinho José Regalla, filho da irmã Justa e casado também com uma sobrinha, filha da irmã Baldomeira. As outras irmãs tentam, sem sucesso interditá-la. Sem sucesso pois é examinada por uma Junta Médica e, com 84
anos de idade, é considerada sã e capaz de dispôr livremente dos seus bens.
2.4- Baldomeira Cândida - n.1849. Casa a 3/08/1878 , juntamente com a irmã Ana das Dores, ambas na Igreja Matriz. Casa com o Bacharel em Direito, e Juiz em Elvas, Dr José Maria Pedroso Baratta
dos Reis. Ela com 29 anos, ele com 36 anos. O noivo, como curiosidade, era sobrinho de Joao Carlos da Matta Gâmboa de Mello e Minas, filho da irmã deste D. Ana Adelaide Christina de Mattos e do sem marido Ivo Baratta dos Reis.
2.5- Maria José - n. 1851. Casa em 1876, com o primo ( também filho da tia Ana Ritta Mocinha), Justo Mocinha Pereira. Ambos com 25 anos. O noivo, por altura do casamento tem como profissão "filho de familia"
3. Manuel Jerónimo Mocinha casa uma primeira vez com D. Maria Joana da Matta , têem um filho que morre com meses, enviúva e casa uma segunda vez com D. Maria Emília Gambôa de Mello e Minas. Filhos do casal:
3.1-Manuel Jerónimo Minas Mocinha. Solteiro. Tem uma filha, Maria Amélia Minas Mocinha. Esta
filha vai dar origem ao ramo Minas da Piedade.´
3.2- João Rodrigues Minas Mocinha. Nasce em 1869. Casa em 1896, com a prima em segundo grau Maria Garcia Regalla (neta da Maria José Mocinha e do D. Justo). O noivo tinha 27 anos e a noiva tinha 23 anos. Tiveram um filho, Agnelo Regalla Minas (n. 5/01/1900) e que casa aos 24 anos com Sofia Tello da Gama, de 25 anos. São os nossos avós.
Via Manuel Jerónimo Mocinha, via Maria Jose Mocinha, e ainda por casamentos de duas filhas de Maria José com 2 filhos de Ana Ritta, chegaram as herdades da Boavista e anexos, da Enxara, muitas outras...assim como muitas casas , olivais e ferragiais, courelas, em Campo Maior.
(Em DOCUMENTOS encontra-se o testamento e estudámos também o Inventário Orfanológico, feito depois da sua morte pois o seu filho Manuel Jerónimo era menor.).